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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Mídias Interativas, homem x maquina

Podemos dizer que as mídias interativas se caracterizam como um novo espaço de comunicação que pode ser  mais participativo, universal e transparente. Além de informativas, estas mídias são conversacionais (LEMOS, 2010).
Para atender as peculiaridades deste cenário, Nicolau (2008, p.2) propõe um modelo comunicacional baseado no relacionamento: Assim, a partir da instauração de um fluxo permanente de comunicação midiática e do desdobramento de múltiplas conexões entre usuários, instituições e sistemas, entre suportes de interfaces dinâmicas, há formas de relacionamento surgindo e sendo estabelecidas no âmbito de uma nova cultura midiática.
Essa interação homem-máquina é, na verdade, um diálogo entre eles; uma relação comunicacional tão intensa que transforma homem em máquina e máquina em homem: hibridismos como coloca Tomaz Tadeu da Silva:
a indecente interpenetração, o promíscuo acoplamento, a desavergonhada conjunção entre o humano e a máquina. (…) Não existe nada mais que seja simplesmente ‘puro’ em qualquer dos lados da linha de ‘divisão’ (…) De um lado a mecanização e a eletrificação do humano; de outro, a humanização e a subjetivação da máquina (2000:11).
Vivemos a era da convergência onde podemos acessar diversos tipos de suportes, mídias que fazem a distribuição de informações bilaterais, não sendo portanto uma via de mão única. Essa possibilidade de interação e navegação nos chama a atenção para um modelo coerente e consciente de pesquisa.
A internet amplia o processo e acesso para obtenção de resultados na pesquisa, tecnologias como a web 2.0, 3.0 ou web semântica, permite a cooperação entre computadores e humanos interligando o significado de palavras e assuntos, estabelecendo sentidos entre a interação do homem com a maquina. Um facilitador para a procura de determinado conteúdo, pois faz uma relação em cima dos interesses do usuário por meio da web.



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