Podemos dizer que as mídias interativas se
caracterizam como um novo espaço de comunicação que pode ser mais participativo, universal e transparente. Além
de informativas, estas mídias são conversacionais (LEMOS, 2010).
Para atender as peculiaridades deste cenário,
Nicolau (2008, p.2) propõe um modelo comunicacional baseado no relacionamento:
Assim, a partir da instauração de um fluxo permanente de comunicação midiática
e do desdobramento de múltiplas conexões entre usuários, instituições e
sistemas, entre suportes de interfaces dinâmicas, há formas de relacionamento
surgindo e sendo estabelecidas no âmbito de uma nova cultura midiática.
Essa interação homem-máquina é, na verdade, um
diálogo entre eles; uma relação comunicacional tão intensa que transforma homem
em máquina e máquina em homem: hibridismos como coloca Tomaz Tadeu da Silva:
a
indecente interpenetração, o promíscuo acoplamento, a desavergonhada conjunção
entre o humano e a máquina. (…) Não existe nada mais que seja simplesmente
‘puro’ em qualquer dos lados da linha de ‘divisão’ (…) De um lado a mecanização
e a eletrificação do humano; de outro, a humanização e a subjetivação da
máquina (2000:11).
Vivemos a era da convergência onde podemos acessar
diversos tipos de suportes,
mídias que fazem a distribuição de informações bilaterais, não sendo portanto
uma via de mão única. Essa possibilidade de interação e navegação nos chama a
atenção para um modelo coerente e consciente de pesquisa.
A internet amplia o processo e acesso para obtenção
de resultados na pesquisa, tecnologias como a web 2.0, 3.0 ou web semântica,
permite a cooperação entre computadores e humanos interligando o significado de
palavras e assuntos, estabelecendo sentidos entre a interação do homem com a
maquina. Um facilitador para a procura de determinado conteúdo, pois faz uma
relação em cima dos interesses do usuário por meio da web.
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