
O
ensino do português sempre foi motivo de sofrimento para o individuo surdo, a
Libras se faz como língua primeira deste individuo e se espera que sua educação
e alfabetização se dê nesta língua para que o ensino do português se torne como
o ensino de uma segunda língua para estes indivíduos, porém o que acontece hoje
é uma escola não preparada para receber este aluno, com professores que mal
sabem sobre a surdez e como lidar com ela.
A
educação bilíngue propicia ao surdo a utilização do seu direito linguístico,
com uma língua que não depende da audição para ser adquirida, na modalidade
espaço-visual. A partir do uso constante da Libras, o surdo se torna crítico,
capaz de ser um bom leitor e pensador. A educação bilíngue propõe a língua de
sinais como primeira língua, portanto ela é a língua utilizada para acesso à
informação e o ensino da língua portuguesa se dá como segunda língua, não se
esquecendo das características visuais dos surdos.
A
escola exerce papel fundamental no desenvolvimento das crianças surdas, tendo
em vista que a maioria delas possui pais ouvintes não detentores da língua de
sinais, o que dificulta o acesso dessas crianças a sua língua materna. Portanto
o professor quando se depara com essa criança precisa se utilizar de diversos
artifícios para que esta compreenda o conteúdo. Seria adequado que todos os
profissionais envolvidos fossem fluentes em libras, para que assim auxilie o
aluno a desenvolver a respeito de sua cultura e identidade.
O
uso da Língua de sinais Brasileira – Libras, na esfera educacional proporciona
ao aluno surdo diversas possibilidades de reflexão e compreensão do conteúdo.
Há algum tempo o uso desta língua no meio educacional foi proibido, o que pode
ser percebido quando nos deparamos com a história do Instituto Nacional de
Educação dos Surdos que somente a partir da década de 1990 foi liberado o uso
da língua de sinais entre professores e alunos.

Não
podemos esquecer que em grande parte das vezes as crianças surdas são filhas de
pais ouvintes e quando chegam a escola se quer conhecem alguma língua, sendo
que o contato com outros indivíduos surdos lhe foi negado e a língua não
desenvolvida, somente na escola é que a criança passa a aprender de modo formal
uma língua que por diversas vezes é
passada por um profissional não habilitado para isso.Quadros ressalta a
importância do contato precoce com a língua de sinais para que seu defict não
seja tão perceptível.
https://www.youtube.com/watch?v=vxz3MPtKzk4
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